quarta-feira, 17 de junho de 2015

Papai, quero quebrar!

O nome desse blog, que também intitula a 1a postagem, é uma frase que minha filhinha Lorena, atualmente com 2 anos, soltou há uns 3 meses atrás.
Antes que pensem que ela é um pequeno capeta (não é!), deixem-me explicar: a Lorena ganhou um quebra-cabeça de 24 peças da turma do ursinho Puff, bem colorido, que ela ADORA! No início ela não montava muito, apenas colocava uns ovinhos com pequenos elementos da imagem por cima do quebra-cabeça já montado (ver foto). Mas rapidamente isso ficou aborrecido pra ela, e hoje ela monta super bem!  Ultimamente a primeira atividade ao acordar era montar o tal quebra-cabeça.

Pois bem, numa dessas manhãs, ela sentou na mesinha, olhou para as peças soltas, e disse: "Papai, eu quero... ", pensou um pouco e completou: "Papai, eu quero quebrar!".
Achei fantástico o raciocínio dela. De alguma forma, ela entendeu a estrutura da nossa língua e percebeu que, pra expressar o que ela desejava, precisaria de um verbo. Mas qual é o verbo que se aplica à brincadeira de quebra-cabeça? Quebrar, oras! Se o verbo do pula-pula é pular, e do escorregador é escorregar, é lógico que o do quebra-cabeça é... quebrar!
Desde então, assim como a Lorena achou um jeito de transmitir suas vontades, tenho pensado em escrever esse blog, para expressar um pouco das minhas experiências e opiniões sobre a paternidade, relatar essas pequenas descobertas que fazemos diariamente quando temos um filho pequeno.
E escrever do ponto de vista do pai, que é um personagem com um papel às vezes confuso, cujo envolvimento pode variar desde o "intenso" (trocar fraldas/dar comida/brincar de boneca/limpar a casa/trabalhar) até um estilo mais "provedor" ou "estratégico", com uma divisão clara de tarefas  (com diversas gradações entre esses dois estilos).
(quero deixar claro que nessa rotulação não tem nenhuma crítica, velada ou explícita, a um "estilo" ou outro. Cada lar é uma realidade e cada casal tem um arranjo ideal pra criar seus filhos)
Além disso, acho que não é muito comum os pais escreverem sobre sua condição. Certamente que há blogs de pais (e vou achar um tempo para lê-los também), mas aqui em Águas Claras onde moramos (e onde tem muitos casais jovens com crianças pequenas), vejo que a maioria dos relatos na internet é escrita pelas mães.
Pelo que minha esposa Lidiane me disse, um blog pode até virar coisa séria! Aparentemente, tem até gente que ganha $$ pra fazer blog (com merchandising, algo como "as assaduras do bebê estavam me deixando louco, até que usei a Fralda XXXX e meus problemas acabaram"). Não pretendo ir assim tão longe: não tenho a expectativa de grande audiência, provavelmente vou enviar o link para alguns parentes e amigos verem o que acham, mas a principal razão é mesmo relatar as pequenas descobertas da minha pequena. Até para registrar esses momentos, marcar as datas em que determinados "pontos notáveis" foram atingidos, etc, e quem sabe um dia, daqui a uns 15 anos, a sentar com a Lorena e ler todas as postagens (provavelmente ela vai achar que isso é "mó mico", mas tudo bem).
Volto em breve. Um abraço

3 comentários:

  1. Que lindo! Apoio totalmente essa ideia! Assim a tia Lou aqui longe fica sabendo das novidades da princesa Lorena <3 Cadê a foto que tu citou? Parabéns papai ^^

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Que idéia legal! Cadê a foto? Me emocionei quando li o final porque o tempo passa tão rápido... Beijos para vocês

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