terça-feira, 21 de julho de 2015

Dinheiro (2)

Bem, voltando ao tema, acho que é normal os pais (homens) ficarem mais angustiados com o custo de um filho. E é correto isso, acho que alguém tem que fazer esse papel mesmo. Não que as mulheres não saibam administrar dinheiro, não é isso. Mas a verdade é que durante a gravidez, a mãe fica muito envolvida emocionalmente com aquele bebê e acaba achando todo resto, inclusive o preço, um pouco irrelevante. Com a Lidi, tive algumas vezes o seguinte diálogo:
"Bruno, temos que comprar um (carrinho? bercinho? bebê-conforto? babá eletrônica? ...). Tem a marca "A", que é boa e custa X, mas tem essa marca aqui "Top das galáxias" que custa 3X. Que achas?"
hmm. A marca é boa e custa 3 vezes menos? Não tem nem dúvida né?
 "Melhor a marca "A", é mais barata né?" - respondo eu


"Mas Alemão, tu não quer o bem da tua filha???"

Quem pode com um argumento desses? Fiquei desconcertado e até acho que cedi uma vez a essa chantagem. Mas depois de algumas vezes, decidi que, sempre que alguém usasse o "tu não quer o bem da tua filha?", perderia a discussão.

Mas, fora essas coisinhas, acho essa coisa do custo meio exagerada, como já disse. No meu caso, depois que a Lorena nasceu, em muitos aspectos passei a economizar, e não gastar mais. Primeiro que, durante a licença-maternidade da Lidi, almoçávamos em casa todo dia (e comer na rua está caro!). Além disso, de modo geral, deixamos de ir em barzinhos e reduzimos muito as idas no cinema. Nos fins-de-semana temos almoçado quase sempre em casa, que é mais tranquilo pra Lorena comer o papá dela. O resultado é que por um bom tempo minha fatura do cartão de crédito ficou 20% menor do que antes.

 Pra completar, outro dia a Lorena não queria dormir e fui dar uma volta com o carrinho (sonífero infalível!). Não é que achei uma nota de 20 reais na rua enquanto passeava? Essa guria só me traz coisa boa!




Nenhum comentário:

Postar um comentário