Finalizando as postagens sobre esse tópico, tem um outro aspecto que também tem relação com esse assunto: o trabalho. Acho que a nossa relação com o emprego muda depois de ter um filho. Eu, pelo menos, era mais empolgado com o meu antes da Lorena nascer. Mais do que isso, queria que as coisas saíssem do meu jeito. Tem um colega que diz que eu costumo "bater na mesa" quando meu ponto de vista não prevalece.
Atualmente, estou encarando o trabalho mais como uma fonte de financiar o pequeno conforto da minha família. Claro, não estou sendo negligente, mas a fase de achar que ia mudar o mundo com meu suor já passou há tempo. Hoje em dia, estou convicto de que, se meus filhos se tornarem cidadãos decentes, já vou ter dado uma baita contribuição pro planeta.
Outro dia, encontrei um ex-colega do mestrado que atualmente tem uma empresa em Campo Grande e dá aula na universidade. Ele tem uma filha mais velha, de seis anos, e tem um ponto de vista diferente sobre o assunto. Ele disse mais ou menos assim: "Bruno, as pessoas se angustiam muito com dinheiro quando vão ter filhos. Mas pelos filhos, a gente FAZ dinheiro, se precisar."
A Lidi tem um colega de serviço que disse pra ela: "filhos são prosperidade". Acho que é por aí mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário