E em breve vai começar tudo de novo... sim, porque em janeiro nossa família vai aumentar e a Lorena vai se tornar irmã mais velha!! Tivemos a confirmação da gravidez no dia 6 de maio. Gozado, sempre ouvi falar que a emoção com o 2º filho é mais contida, que já não é mais tanta novidade... no meu caso, acho que a alegria foi a mesma ou até maior. Talvez porque, ao contrário da gravidez da Lorena, dessa vez demorou alguns meses de tentativa pra engravidar. Ou talvez porque um filho, independente de ser o primeiro ou o sétimo, seja um presentão de Deus mesmo!
Inicialmente, pensávamos em engravidar novamente quando a Lorena tivesse lá por uns 3 anos. Na verdade, antes da Lorena nascer tínhamos até dúvida se teríamos mais de um filho. O combinado era que, se ela fosse boazinha e não desse muito trabalho, pensaríamos em ter mais um. Bem, ela se comportou bem, e aí está!
Abre parênteses: já me alertaram que a vida prega desses truques, e que provavelmente o 2º filho vai ser um foguetinho e nos dar baile todas as noites, pra compensar a relativa tranquilidade que tivemos com a Lorena;
Abre parênteses 2: por outro lado, se levarmos esse raciocínio do "se não der muito trabalho, teremos mais um" ao pé da letra, poderíamos ter o 3º, o 4º...
Enquanto esperávamos o resultado do exame de gravidez no hospital, ficamos de papo com duas irmãs, de uns 4 e 2 anos, que estavam com o pai na sala de espera, enquanto a mãe estava na sala de parto, tendo o irmãozinho mais novo. A família era de Barreiras (BA) e morava em Águas Claras, em um apto de 2 quartos, desde o início do ano. Dava pra ver que tinham saído meio às pressas de casa e que o pai as tinha arrumado, pois estavam de chinelinho em uma manhã fresquinha de outono. Mas foi um momento tão legal, aquelas crianças eram bem espontâneas. Perguntei onde o irmãozinho ia ficar, e a mais velha respondeu, com um sotaque característico: "vai dormir mais eu e minha irmã no quarto", como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Apesar do descuido nos calçados, o pai era paciente e carinhoso com as meninas. Aquela família fez o tempo de espera passar leve, agradável. Pareceu mesmo um presságio da notícia boa que logo iríamos receber.
Na semana passada, fomos consultar com o obstetra, o mesmo que fez o parto da Lorena. Ele é um mineiro gente boa, sossegadíssimo, e às vezes faz piada de gaúcho pra cima de mim.
Durante a gestação da Lorena, falando do RS, ele mencionou que gostava de salame e produtos coloniais. Pensei pra mim: hmm, a vida da minha família inteirinha tá nas mãos desse cara, melhor agradar. E não tive dúvida, numa das idas a Lajeado, passei na feira do produtor e comprei lombo defumado, salame e outras iguarias. Ah, ganhei o cara né... na consulta seguinte, perguntei se ele tinha gostado. Ele respondeu que tinha convidado um amigo pra casa dele e comido tudo de uma vez só!
Pois bem, nessa consulta da semana passada, conversa vai, conversa vem, a Lidi mencionou da viagem dela ao RS, pra cidade dela, Rio Grande.
E o médico: "é na sua região do Rio Grande do Sul que tem aqueles salames, aqueles produtos coloniais?"
Ok, Doutor. Entendi seu recado.
Oba, que alegria!
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